Foto: Divulgação
O ano era 2011. Michel Teló lançava “Ai Se Eu Te Pego” e, em poucas semanas, transformava o forró universitário em fenômeno mundial.
A faixa atravessou fronteiras, atingiu recordes e alavancou a carreira do cantor para um patamar que até hoje nenhum outro artista brasileiro conseguiu repetir com uma única música.
A origem da canção é, no mínimo, curiosa. Um grupo de meninas da Paraíba criou um grito de torcida para um guia turístico durante uma viagem à Disney.
De volta ao Brasil, elas reproduziram esse mesmo grito durante um festival. A expressão chamou a atenção da animadora de palco Sharon Acioly, americana radicada no país, que repetiu a frase em uma apresentação.
Um espectador daquele evento compartilhou a ideia com o compositor Antonio Dyggs, de Feira de Santana, na Bahia. Ele criou uma melodia com base no grito e a música rapidamente entrou no repertório de grupos de forró da região.
Durante uma apresentação em um São João local, Michel Teló ouviu a canção de seu camarim. Interessado, pediu que sua equipe entrasse em contato com Dyggs.
Logo, um novo arranjo foi produzido e a música ganhou uma versão ao vivo gravada em Curitiba. “Ai Se Eu Te Pego” entrou como faixa bônus no álbum Na Balada, que explodiu em popularidade imediatamente.
Além do sucesso nas rádios e festas pelo Brasil, o hit alcançou números impressionantes: são mais de 1,2 bilhão de visualizações no YouTube até hoje.
Por muito tempo, o clipe se manteve entre os mais vistos da plataforma, perdendo apenas para fenômenos globais como Despacito e Gangnam Style.
O impacto cultural também marcou época. Neymar e Cristiano Ronaldo ajudaram a popularizar ainda mais a faixa ao dançarem sua coreografia em comemorações de gols, o que impulsionou a visibilidade internacional da música.
Após o estouro, Michel Teló continuou lançando músicas de sucesso como “Fugidinha”, “Humilde Residência” e “Bará Bará Bere Berê”. No entanto, nenhuma delas alcançou a mesma projeção global.
Atualmente, o cantor segue em atividade, mas com uma rotina mais voltada para a vida pessoal.
Casado e pai de dois filhos, Teló optou por uma agenda mais controlada, distante da maratona internacional que “Ai Se Eu Te Pego” poderia ter proporcionado.
Nesta semana, os 14 anos da música voltaram a repercutir nas redes sociais, especialmente em países de língua espanhola.
A lembrança reacendeu a nostalgia dos fãs e trouxe de volta à discussão o impacto duradouro de um dos maiores marcos da música brasileira no cenário mundial.
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