Foto: Reprodução Instagram
Nem Murilo Huff escapou de Ronaldo Torres Souza, investigado por roubar composições de artistas sertanejos e lucrar com elas nas plataformas de streaming. O cantor teve músicas com sua própria voz publicadas como se fossem de autoria de “Almir Torres”, um personagem fictício criado por Ronaldo para encobrir suas fraudes.
Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Ronaldo foi denunciado por violação de direitos autorais ao distribuir fonogramas indevidamente apropriados. “A ousadia é tamanha, mas tamanha que sobrou até para músicas e a própria voz de Murilo Huff, cantor e compositor conhecido nacionalmente e que também possuía algumas músicas no YouTube com mais de 100 milhões de visualizações”, aponta a denúncia.
A fraude foi descoberta através de uma playlist aleatória no Spotify, um dos compositores notou que sua música havia sido publicada sem autorização. A canção em questão era Eu te Subestimei, que teve a guia gravada por Murilo Huff, mas acabou sendo lançada oficialmente na voz de Zé Felipe, filho do cantor Leonardo. Mesmo com a gravação oficial, Ronaldo não se intimidou e publicou uma versão dizendo que a voz de Huff era, na verdade, de seu alter ego, Almir Torres.
A gravadora de Zé Felipe agiu rápido para derrubar as versões falsas que circulavam, garantindo que apenas a original permanecesse disponível.
Ronaldo não se contentou em usar apenas um nome falso. O MPGO identificou pelo menos 30 pseudônimos utilizados por ele para assinar composições que não eram suas. Entre os nomes estão: Aldo Vanuti, Alexandre Volts, Alla Rick, Amadeu Lins, Andre Allk, Antony Faisão, Augusto Travis, Barto Lima, Breno Cardoso, Caike Lobato, Carlos Brenan, Carlos Makito, Carlos Max, Cesar Baroni, Diego Damian, Dinho Chaves, Elias Solto, Elizel Torres, Fabio Biu, Fabio Brits, Fabio Kaue, Fabricio Garan, Fagner Fael, Gean Gal, Gean Loyola, Geraldo Gel, Henrique Feitosa, Hugo Hulk e Junior Kobal.
No dia 10 de dezembro, Ronaldo publicou as faixas Modo Avião e Zero Real, compostas por Ricardo, Ronael, Junior Pepato, Elcio de Carvalho, Rafael Augusto e Murilo Huff. Mais uma vez, as músicas apareceram sob o nome de Almir Torres. “Ronaldo violou, mediante oferecimento ao público de fonograma, indevidamente apropriado, por meio de distribuição em plataformas de streaming”, reforça o MPGO.
Com pelo menos 27 composições envolvidas no esquema, o caso ganhou destaque e escancarou a necessidade de maior fiscalização nas plataformas digitais para proteger os direitos dos verdadeiros autores.
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