Zé Ramalho se apresenta com a turnê “40 Anos de Música” em Uberlândia, nesta sexta-feira (20), no Center Convention. Os shows que faz este ano trabalhma com diferentes elementos da carreira de Zé. Desde as letras e composições rebuscadas, simbólicas, passando por suas melodias vibrantes e trazendo também aspectos da vida de Zé Ramalho, que completa 70 anos no próximo mês.
A Paranaíba FM selecionou três curiosidades sobre a vida e a obra de Zé Ramalho que você precisa saber. Aproveite para entrar no clima do show desta semana e confira todos os detalhes sobre o evento aqui.
Uma das músicas mais lembradas de Zé Ramalho tem origem indistinta da história do músico. No livro “Zé Ramalho — O Poeta dos Abismos”, de Henri Koliver, o paraibano explica parte da composição, gravada em 1978.
“Avôhai é a figura do avô. Fui criado por ele, depois da morte de meu pai [aos 2 anos]. Ele fez a figura do avô e do pai. Mas foi tudo inspirado pela figura de meu avô, que me ensinou a amar a natureza, a não maltratar os animais, a levar uma vida reta”, conta o músico no livro.
José Alves Ramalho, o avôhai, viveu 83 anos. Ele era “tudo” para Zé Ramalho. “Meu avô era aquele cara que arranjava tudo, resolvia tudo”. Preocupado com formação e a informação, queria que o neto soubesse das coisas. Tanto que Zé Ramalho prestou vestibular e entrou para a faculdade de Medicina por influência do avô.
No livro, Zé Ramalho também explica parte da letra: “‘O brejo cruza a poeira’ é minha origem, o lugar onde nasci, de onde vim. A cidade de Brejo da Cruz. (A frase) é uma referência ao êxodo realizado quando abandonamos a cidade e nos dirigimos a Campina Grande”, conta. A composição teria surgido após uma experiência alucinógena de Zé com cogumelos, conforme relatado no livro.
Em 1996, Zé Ramalho formou com Alceu Valença, sua prima Elba Ramalho e Geraldo Azevedo o grupo de shows O Grande Encontro. A união rendeu três CDs em 1996, 1997 e 2000, apesar de apenas o primeiro contar com o talento de Alceu.
O registro do primeiro álbum foi gravado em um show, em julho de 1996 no Canecão, no Rio de Janeiro. Este álbum foi o primeiro trabalho de uma trilogia, que contaria com mais dois álbuns e vendeu mais de 1 milhão de cópias.
O que chama a atenção neste caso é o parentesco de Zé e Elba. Ela também é paraibana, da cidade de Conceição, a cerca de 250 km de Brejo do Cruz, onde Zé nasceu. Eles são primos por parte do pai de Zé.
Zé Ramalho sempre foi fã de Raul Seixas e até fez um CD, batizado de “Zé Ramalho canta Raul Seixas”, no qual interpreta grandes sucessos como Trem das Sete, Metamorfose Ambulante entre outros. O disco foi lançado em 2001, quase inteiramente formado por regravações de canções do cantor baiano.
Há ainda a canção inédita “Para Raul“, uma homenagem de Zé Ramalho a Raul, e uma versão para How Could I Know, intitulada Como Eu Ia Saber.
Zé queria ter gravado um disco com Raul quando ele era vivo. Uma década após a morte do cantor, ele decidiu gravar o tributo, mas teve de driblar o escritor Paulo Coelho, com quem Raul havia feito diversas parcerias. Paulo se recusou a permitir que Zé gravasse versões das músicas que fez com Raul. Zé acabou gravando somente canções feitas por Raul sozinho.
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