Roberta Miranda, em uma entrevista a Billboard Brasil, relembrou toda a sua trajetória para se tornar a rainha do sertanejo e falou sobre os riscos de construir uma carreira com o “sucesso imediato”.

“Você quer sua arte ou ser um artista que faz sucesso rápido, faz fortuna rápida e desaparece em cinco anos?”, reflete a cantora.

“O caminho que trilhei é muito difícil, mas ele é eterno. Daqui a 200 anos vão ainda cantar minhas canções. ‘Majestade Sabiá’ tem 40 e poucos anos, e já está atravessando gerações. Tive momentos em que titubeei, que estava cansada. Mas a música me tomava de volta, me puxava. A música me salvou de muitas situações e continua me salvando.” continuou.

Roberta também fala sobre a saúde mental dos músicos e admite que em uma fase de sua carreira, já chegou a ter crises de pânico quando fazia 5 shows por dia. Além disso, ela também fala sobre a importância de ter mais diversidade na nova geração do sertanejo. “Temos que trazer negros, drag queens, gays, todos! Porque é uma hipocrisia do tamanho do mundo isso de falar: ‘Ah eu sou do sertanejo, tenho que ser macho comedor, tenho que casar, para não perder as fãs’. Eu fico aqui morrendo de dó, porque ninguém pode ser feliz. A vida é breve! Vai ser feliz!.”