Thaeme voltou a tratar de um assunto delicado em suas redes sociais: as perdas gestacionais recorrentes que enfrentou nos últimos anos. Em um depoimento pessoal, ela contou ter passado por seis abortos espontâneos, todos em fases iniciais da gravidez.

A declaração chamou atenção do público e trouxe à tona discussões importantes sobre os impactos emocionais e físicos da perda gestacional, além da necessidade de acompanhamento médico qualificado desde as primeiras suspeitas de gestação.

Entenda o que é perda gestacional

O termo se refere à interrupção espontânea da gravidez antes da 20ª semana. Em muitos casos, especialmente os mais precoces, a mulher só percebe que estava grávida após realizar exames. Mesmo assim, a experiência costuma vir acompanhada de luto, incertezas e a busca por respostas.

Thaeme compartilhou que algumas de suas perdas ocorreram tão cedo que talvez passassem despercebidas, se não fosse pela realização de testes.

“É um luto silencioso e, muitas vezes, solitário”

Quando investigar e buscar explicações?

Profissionais da saúde recomendam iniciar uma investigação médica já após o primeiro aborto espontâneo. A avaliação pode identificar causas tratáveis e reduzir a chance de novas perdas. Mesmo quando o motivo não é claro de imediato, o acompanhamento pode oferecer mais segurança emocional e médica para tentativas futuras.

Exames genéticos, hormonais, imunológicos e análises do útero estão entre os mais indicados nesses casos. Fatores como trombofilia, distúrbios hormonais ou alterações anatômicas podem estar envolvidos — e, quando detectados cedo, há maior possibilidade de manejo clínico.

O que muda com relatos como o de Thaeme?

Ao dividir suas vivências, a cantora amplia o espaço para que mais mulheres falem sobre suas próprias experiências.

No meio sertanejo, onde temas pessoais muitas vezes não se misturam com composições, esse tipo de relato fortalece o diálogo sobre saúde da mulher e mostra que cada etapa da maternidade merece atenção, cuidado e apoio.