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Com agenda lotada, Clayton e Romário contam como lidam com a saúde mental

Para Clayton, é importante que o artista se permita conhecer pessoas novas e outras realidades e não ficar preso dentro de hotéis.

08 de set de 2023 Comentários Por: Flávio Max
Foto: Reprodução / Internet

A dupla sertaneja Clayton e Romário contou essa semana a opinião deles sobre saúde mental no meio artístico. O assunto repercutiu nos últimos dias após Wesley Safadão anunciar uma pausa na carreira depois de algumas crises de ansiedade, condição que Zé Neto, que canta com Frederico, e Kauan, dupla de Matheus, também possuem.

Clayton explicou o que ele e Romário fazem para que a correria do dia a dia não afete a saúde mental deles. “A gente tenta fazer coisas que nos deixam bem. Como, por exemplo, a gente não é um artista que gosta de ficar enclausurado, chega na cidade fica só dentro do hotel, a gente sempre busca nem que seja caminhar mesmo na cidade, conversar com as pessoas, claro, tem um assédio, mas isso é o que a gente buscou, né? Então o reconhecimento vem e as pessoas querem estar perto”.

Foto: Reprodução / Internet

Porém, ele acrescenta: “A gente entende que é muito cansativo, viagens demais, a gente quase não fica na cidade direito também. Canta e vai embora, vai pra próxima, às vezes isso atrapalha um pouco. O Romário mesmo não consegue ficar muitas horas dentro do ônibus”.

Romário explica que passa mal se ficar mais de 10 horas em um ônibus. “Eu fico ‘assim’ de ficar preso. Aí eu prefiro às vezes pegar uma logística de carro, eu pego um pouquinho de avião para chegar, porque aí a cabeça funciona diferente, porque no ônibus ali, você fica muito tempo dormindo. Semana passada, a gente ficou 36 horas dentro do ônibus, então é muito tempo. Mas Deus também vai preparando, o mundo que a gente tá vivendo tá muito corrido, não só a vida do artista, mas de todo mundo. Hoje o telefone tá tão rápido, WhatsApp, acelerado”, acrescentou o cantor.

Foto: Reprodução / Internet

Para Clayton, é importante que o artista se permita conhecer pessoas novas e outras realidades. “A gente gosta de cantar e levar música boa. Tem artista que se coloca naquela redoma ali: ‘eu sou um artista’. Aí você só tem as mesmas pessoas do lado, você não conversa, você não sabe da realidade, ninguém te traz para o chão e eu acho que isso dá uma pirada na cabeça de muita gente” finalizou o sertanejo.