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Família de Marília Mendonça aceita pagar pensão vitalícia ao filho de produtor morto em acidente

Ambas as partes optaram por resolver a questão amigavelmente, já que Marília teria Henrique Bahia como um irmão e braço direito.

23 de nov de 2023 Comentários Por: Flávio Max
Foto: Reprodução / Internet

A família de Marília Mendonça chegou ontem (22) a um acordo com os entes queridos de Henrique Bahia. O patrimônio deixado pela cantora será usado para pagar uma pensão vitalícia ao filho do produtor morto no acidente aéreo ao lado da Rainha da Sofrência, em novembro de 2021.

De acordo com o jornalista Léo Dias, na ação indenizatória movida pela mãe do filho de Bahia, ficou decidido que o herdeiro dele receberá uma quantia mensal de valor não revelado até o fim de sua vida.

Ambas as partes optaram por resolver a questão amigavelmente, já que Marília teria Henrique como um irmão e braço direito. O processo corria em segredo de justiça há alguns meses.

Foto: Reprodução / Internet

Nele, os réus não eram os parentes de Marília Mendonça, mas a empresa da qual ela era sócia, já que a família de Henrique Bahia pleiteava o reconhecimento do vínculo empregatício do produtor, que trabalhou com a artista durante anos.

Em julho, o pai de Bahia chegou a se pronunciar sobre o assunto em seu Instagram: “Que a justiça seja feita (…) Você não só trabalhava por um escritório/artista, você vivia 24 horas em função do seu trabalho, você deu seu sangue em tudo que fez! Essa luta será até o fim, de todos os seus familiares e amigos, meu gordo“.

Marília Mendonça e Henrique Bahia morreram no dia 5 de novembro de 2021. Ambos estavam a bordo de uma aeronave de pequeno porte bimotor, que caiu em uma cachoeira em Piedade de Caratinga, interior de Minas Gerais. No avião também estava Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor de Marília.

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que o acidente aéreo foi causado por negligência do piloto, Geraldo Medeiros, e do copiloto, Tarciso Viana. A investigação entendeu que ambos deveriam ter feito contato com outros profissionais para a realização do pouso no aeródromo.

Foram descartadas quaisquer falhas mecânicas na aeronave e o caso foi caracterizado como homicídio culposo, em que não há a intenção de matar. Todos os presentes sofreram politraumatismo contuso por conta da queda violenta.

Foto: Reprodução / Internet