Gusttavo Lima completou dez anos de carreira em 2019. Aliado à essa marca histórica, o cantor também atingiu uma fase que não havia vivenciado em termos de sucesso, cachê e exposição na mídia.

Segundo reportagem do portal R7, esse resultado tem algumas explicações. O estilo musical de Gusttavo mudou desde 2009. Se antes a proposta artística era voltada ao sertanejo universitário, o arrocha e o forrónejo, já faz algum tempo que ele tem apostado na bachata como principal inspiração para os arranjos de suas músicas.

O estilo natural da República Dominicana e derivado do bolero, é definido por bongôs e guitarras, como é possível perceber em sucessos como Milu e Cem Mil. A primeira, por exemplo, está há 20 semanas como a faixa mais tocada nas rádios do país e com 170 milhões de plays no YouTube.

Mas essa inspiração latina não significa que a forma mais tradicional de arranjos tenha sido vetada no repertório de Gusttavo Lima. Quem Traiu Levou, por exemplo, é sofrência. Porém, essa aproximação com o gênero latino demonstra um caminho que Gusttavo deve insistir cada vez mais.

O cantor quase chegou a abandonar a carreira quando rompeu com um escritório que administrava seus shows, em 2014. Não foi simples dar um reinício para a vida artística. Porém, cinco anos depois, ele não pode reclamar do que conquistou após esse período de turbulência.

Em 2019, Gusttavo foi o oitavo artista mais ouvido no Spotify. Entre os brasileiros, ele fica em quarto, atrás apenas Marilia Mendonça, Zé Neto e Cristiano e Anitta. A música mais tocada do artista no ano foi Cem Mil, a nona mais executada na plataforma em 2019 por aqui.