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Arena lotada acompanhou a abertura do Rodeio Camaru
Competição prossegue hoje, a partir das 20 horas, com entrada franca
02 de set de 2015 Comentários Por: Fabiana Almeida
Um público aproximado de 10 mil espectadores acompanhou ontem (1), no Parque de Exposições, o show de abertura do Rodeio Profissional Camaru 2015. O locutor Gleydson Rodrigues narrou o desfile de bandeiras feito pelos cavaleiros da Associação dos Cavaleiros do Camaru (ACC), a entrada da diretoria do Sindicato Rural de Uberlândia e a apresentação dos 35 peões, que disputam a prova.
O público se emocionou com a abertura dos portões para as montarias que já eliminaram sete cowboys da competição. Touros que não corresponderam às expectativas também foram eliminados da disputa, já que 50 por cento da nota é devida à performance do animal.
Nesta quarta-feira (2), a partir das 20 horas, a competição continuará na arena de rodeio, com entrada franca e participação do locutor Ocimar Custódio, que chega para reforçar o time de Gleydson Rodrigues. A qualidade das montarias tende a superar a apresentação de ontem, portanto o público do Camaru pode esperar emoções ainda mais fortes.
A competição terá ainda etapas na quinta-feira (3), com entrada franca e sexta-feira (4), quando acontece a grande final antes do show da dupla Jads e Jadson, que se apresenta no palco principal, após as montarias com cobrança de ingressos.
Conheça as regras
O primeiro critério fundamental de julgamento é o tempo. Diferentemente do que parece, o objetivo do competidor é ficar apenas oito segundos sobre o animal, e não o máximo possível. Com o tempo alcançado, dispara-se um alerta (buzina ou campainha) para que o peão abandone a montaria. Se o juiz entender que o competidor demorou a descer da montaria, pode desclassificar o competidor.
Outros quesitos também eliminam o caubói, por exemplo, demorar a sair do brete; bater a mão de equilíbrio no touro, no próprio corpo ou na cerca; prender a espora na corda da montaria; e usar qualquer equipamento ou objeto que coloque em risco a integridade física do animal.
O competidor tem o direito de trocar de touro caso o animal tenha se apresentado abaixo do esperado e, se na soma total, a nota for baixa. Se o touro cair, ou acontecer algo que prejudique a montaria, o peão tem outra chance de participar da prova.
Para a nota, o juiz avalia, separadamente, o desempenho do bovino e do competidor, sendo 50% para cada. A pontuação vai de 0 a 100 pontos. Com os touros, observam-se cinco quesitos: intensidade, pulo, giro, coice e grau de dificuldade. No caso do peão, leva-se em consideração o domínio sobre os quesitos citados e se o atleta está bem posicionado e com estilo.
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